sábado, setembro 25, 2010

Meu solo é só.





Sempre estive em suas mãos.
Sempre me senti uma de suas guitarras.
Quando quer, toca a trilha sonora que sentir no momento 
E me guarda em seguida. 
Me expõe pra todos como a sua maior preciosidade.
Em seguida me guarda novamente.
EU me sinto sim uma guitarra.
Mas preciso ser tocada todos os dias.
A música que sai de mim, não vai conseguir em nenhuma outra.
Não importa quantas curvas e cores a outra tiver.
Nenhuma vai se encaixar tão bem em seus braços.
Que fique claro, que foi você SEMPRE que quis assim.
É,acabou a música.

domingo, setembro 05, 2010

Bem vindo,novamente.


Essa não é uma carta de amor.
Não é uma carta de despedida.
Não é um desabafo pós angustia.
Nem poema,nem samba.
Só questionando as ultimas horas.
Os últimos anos,  idas e voltas. 
Não sei você,eu sempre esqueço de como foi o "inicio do fim".
Doloroso? Necessário ? 
De tudo que não foi, do que poderia ter sido, do que jamais vai ser. 
É como ter o mesmo sonnho todas as noites.
Na noite seguinte já se sente intimo dele, mesmo assim nunca é o mesmo.
Muda o cenário, atores, diretores.
Mas o enredo é o mesmo.
Vou continuar sonhando, brincando de sentir o que já foi vivido.