segunda-feira, agosto 28, 2006

Dom



Hoje sou  impar
E nessa penumbra fria e escura.
Espero por uma faísca que possa me iluminar.
Um cavalheiro poeta,errante,marido ou amante.
Preciso que venha iluminar, a minha sala tão escura que um dia foi tão sua,e agora não sei  mais.
E que venha o cavalheiro tão errante com o seu dragão, sentimento e a razão,a loucura e a lucidez, que venha me atormentar.
O que é pra ser nosso ninguém tira,meu coração é mudo,mas o silêncio fala tudo.
Eu quero ser um par.

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