terça-feira, novembro 29, 2011

Entra,senta,vá embora!




É tão difícil abrir a porta depois de tanto tempo trancada.
É agradável o cheiro do café com biscoito,esperando aquele que vai apreciar tudo contigo.
O sorriso pós beijos, os olhares pós abraços.
Antes era tudo tão seu. dá aquele medo de ser descoberta.
A cada passo, me sinto mais despida.
E o que vai acontecer quanto estiver toda nua??
As janelas abertas,as gavetas reviradas, café frio e o biscoitos já passado?

O cansaço de por tudo no lugar é tão desgastante.

A caneta falha só de escrever, dá pra imaginar o que acontece com meus pensamentos?

É a dúvida de ter tudo de pernas pro ar,mas ainda assim TER.

OU, deixar tudo no lugar, um pare na porta e me manter assim, singular. 

terça-feira, novembro 22, 2011

Reprimir emoções


É ter vontade de andar e se deparar com um sinal verde no caminho.
Onde os carros passam e você fica ali, anestesiada por alguns segundos.
É quando você quer sonhar e acorda com a realidade na sua cara.
É quando os dois lados da moeda te puxa, um em cada braço, até te rasgar pelo meio.
Ao ponte de se ver perdida, sem saber em qual dos lados pertence.
Abstratamente falando, é essas coisinhas "banais" que te faz ter duvida da unica certeza que temos.
Ser o que se é

terça-feira, novembro 15, 2011

Tempo,tempo mano velho.



Com aquela singularidade de ser o que se é.
Com aquele mesmo habito de um tempo que já não é o seu.
A cada passo, medo.
E pra cada medo, uma porta querendo fechar.
Não é uma vontade, é uma defesa.
Do que, na verdade, não se sabe.
É aquela preguiça do primeiro passo.
É aquele receio do fim.
Não se pode viver o durante e esquecer o depois?